sábado, abril 27, 2019

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: Os interesses dos trabalhadores e do povo nordestino como argumentos para manutenção dos privilégios


O deputado estadual pelo PCdoB, João Paulo, ex-PT e alma petista na essência, afirma que o projeto da reforma da previdência é um projeto totalmente antagônico e vai de encontro aos interesses da classe trabalhadora.

João Paulo, Deputado Estadual (PCdoB) o eterno petista, o deputado Federal - Túlio Gadêlha (PDT-PE), o Deputado Federal - Fernando Monteiro (PP-PE) e o Senador Humberto Costa (PT-PE). Eles lutam bravamente em defesa dos seus interesses e empurram a massa representativa na dianteira da defesa dos seus privilégios.

Montagem: Everaldo Paixão

Mesmo assumindo o cargo de deputado estadual no primeiro dia de fevereiro de 2019, segundo  fontes dos bastidores políticos, João Paulo acumulou a aposentadoria como deputado federal com o cargo como deputado estadual.



Documento oficial da Câmara de Deputados, em Brasília, mostra que João Paulo recebeu em março de 2019 mais de 22 mil reais como aposentadoria de deputado federal, dois meses após tomar posse em Pernambuco, como deputado estadual.
“Somando a aposentadoria (federal) com a remuneração (local), João Paulo recebe 47 mil reais por mês dos cofres públicos, mas é contra a reforma da previdência”, diz uma fonte, sob reserva.
O coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Renato Battista, foi a uma rede social para dizer que o deputado federal Túlio Gadelha (PDT) manteve o plano especial de aposentadoria parlamentar, que permite aos deputados e senadores se aposentarem fora das regras do regime geral do INSS, recebendo até 33 mil reais por mês de aposentadoria.



O senador Humberto Costa (PT) segundo o próprio MBL aparece na lista dos senadores que aderiu ao Plano de Seguridade Social dos Congressistas – PSSC. Sem a reforma da previdência garantirá uma aposentadoria papuda de R$ 33 mil. O senador é contra a reforma da previdência e brada aos quatro cantos que ela acaba com os direitos dos mais pobres.



O deputado Fernando Monteiro (PP-PE) o deputado playboy, faz uma excursão pelo estado defendendo a ideia de um debate mais amplo sobre a reforma da previdência e reforça que participa de regime geral de contribuição e que vai se aposentar pelo INSS.
São atores conhecidos da nossa política pernambucana, tendo Túlio Gadelha (PDT) quase ou um neófito já imbuído do mesmo sentimento de que a reforma vai prejudicar os nordestinos, os trabalhadores rurais, os mais pobres, enfim, demonstrando cada um a preocupação distorcida ou seja, de interesses que na realidade não condiz com o que eles defendem. Basta um raciocínio lógico e sensato de que estamos sendo levados pela hipocrisia e maldade desses senhores, porque o que eles buscam mesmo é fazer estardalhaço com um projeto que mira nos altos salários recebidos por uma minoria privilegiada de servidores, entre eles, deputados e senadores.
A estratégia é provocar a massa de trabalhadores, os sindicatos representados por eles, o MST, o MTST, as Centrais dos Trabalhadores, o PT (o grande arquiteto dos esquemas mirabolantes) entre outros que eles possam envolver e induzir para trabalhar na cabeça de cada um a ideia contraditória de que os pobres serão os mais prejudicados com a reforma da previdência.
De modo, que ser contra um projeto quando esse tem um sentido de prejudicar um interesse coletivo poderia até ser visto como uma bandeira a ser levantada, mas quando esse mesmo interesse coletivo vira massa de manobra defendida por políticos ou espécime como o senador Humberto Costa, não dar para acredita em bondade, luta em favor dos menos favorecidos, porque o que eles querem mesmo é manter os privilégios.
Quem vai aposentar com salário mínimo vai sempre ser o trabalhar rural, o sertanejo, o funcionário público sem carreira, sem perspectivas com reforma ou sem reforma de que algo vai mudar para melhorar a situação desse contingente. Já os “privilegiados” morrem de medo de perder parte das suas regalias que poderia muito bem atender a clientela brasileira que fica desprovida desses benefícios. Por isso que eles querem movimentar essa maioria, para que por tabela ela defendam os interesses deles.

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